CARLOS CORAIS [21.10] 

(1980) Licenciatura em História pela Universidade do Porto; (1989) “Bachelors in Fine Arts”, em Pintura, pela Universidade de Massachusetts em Amherst, E.U.A.; (1995)  Master in Fine Arts” pela Universidade de Massachusetts em Amherst, E.U.A.

É assistente da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho desde 1998.

"Expressão e Expressividade no Retrato Naturalista do Séc. XX"

    O objectivo da investigação é questionar o problema da expressão enquanto condição necessária (do desenho) da pintura, a partir da análise do rosto, nos retratos naturalistas elaborados no séc . XX e na presença do modelo vivo. Em paralelo, procura-se testar as Teorias da Estética e da Expressão em confronto com a prática do retrato naturalista.

    Será apresentado, nesta sessão, um conjunto de nove desenhos a carvão de Óscar Kokoschka registando as emoções que a face de Kamilla Swoboda revelava como resultado da audição de várias obras musicais. 

 

JOSÉ MANUEL BARBOSA [21.10]

Mestre em artes plásticas
Assistente de Desenho na FAUP
Artista Plástico
Criador, promotor e curador de exposições no âmbito do Projecto Extéril desde 1999 (
www.exteril.com)
Criador e promotor do Projecto “15’ de Fama” – Sucessão de exposições de 15 minutos durante 12h consecutivas
Criador e promotor do Projecto Roteador – Plataforma de divulgação cultural e artística, alternativa e independente do Porto (
www.roteador.org

"Associação e Articulação das Imagens do Desenho no Projecto: A linguagem do desenho artístico na organização, planificação e comunicação das ideias"

    Esta investigação pressupõe um estudo das imagens resultantes do desenho de arquitectura no âmbito curricular da disciplina de Desenho II da faculdade de arquitectura da universidade do Porto.
    Partindo das  bases da linguagem do desenho, sob o ponto de vista da representação gráfica, pretende-se analisar os desenhos resultantes do real e da imaginação na relação com a concepção do projecto.
    Desenhos que resultam da análise do real e da imaginação associando e articulando entre si códigos de representação abstractos (plantas, cortes, alçados e axonometrias) e códigos de representação que antecipam uma realidade (perspectiva) de verosimilhança e virtualidade.
    Neste trabalho pretende-se analisar como se reflectem as ideias arquitectónicas sobre um plano gráfico através do desenho artístico, (ou, linguagem comum do desenho) que constitui a base, mas também, uma linguagem para a representação gráfica dessas mesmas ideias, sem perder a noção de rigor própria da actividade de projectar.

 

LUÍS FILIPE RODRIGUES [21.10] 

Luís Filipe Salgado Pereira Rodrigues (1971). Licenciatura em Artes Plásticas/Pintura Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (1996). Mestrado em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2007). Aluno de Doutoramento em Desenho na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, sob a orientação da Prof. Dra. Ana Leonor M. Madeira Rodrigues. É docente de Desenho (no âmbito da disciplina de Área Artística do Ensino Básico) desde 2007 e tem exposto como artista plástico desde 1993. 

"O Desenho: Expressão Gráfica dos Mecanismos da Cognição"

O objectivo desta investigação é estabelecer uma correlação entre o Desenho e a Cognição, assumindo o desenho como a expressão gráfica dos mecanismos da cognição. O que, neste âmbito, no conduz à relação do desenho com a consciência, e da consciência com a cognição. Esta abordagem é feita no contexto dos campos da neurociência, da filosofia e da neuro-estética; pelo que nos é possível, também, uma abordagem do desenho tendo em conta a procura da Pulsão de Vida no Desenho-processo (onde se procura sempre satisfação estética), e a dialéctica desenho – pensamento. Parte-se para este conjunto de relações, a partir da nossa definição preliminar dos conceitos: Desenho-processo, Desenho-objecto, Processo do Desenho, Desenhador-autor, Observador-autor, Desenho (no sentido lato).

NATACHA ANTÃO MOUTINHO [21.10]

Natacha Antão Moutinho lecciona na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, onde pertence ao grupo de Desenho.  Concluiu Licenciatura em Belas Artes - Pintura (ESBAP)e Mestrado em Desenho (FBAUL).  Colabora com o grupo “Identidades” e é membro da direcção da “Gesto – Coop. Cultural CRL”.

"Algumas Linhas de Cor" 

   

    As práticas actuais de ensino do desenho propõem processos de construção a partir do real ou imaginário, modelos em que a cor é o último elemento a ser acrescentado ou que nem precisa de referência. Estas regras processuais seguem uma tradição académica que respeita uma hierarquia nos elementos gráficos. Aprendemos, primeiro a desenhar com a linha, como elemento fundamental que delimita as formas, depois a massa, o espaço, o claro-escuro e finalmente a cor.

    A cor é tratada como emocional, pessoal e sensitiva. Sendo até considerada como um dos elementos menos importantes quando se desenha, já que não é crucial ou universal, mas dependente de percepções individuais, alterações do ambiente, das propriedades das superfícies. É tratada como um elemento que se acrescenta ao desenho, após a definição das formas que organizam o espaço ou os elementos da composição. É o elemento que se acrescenta à superfície das formas, não faz parte delas, “Não tem lugar no interior das coisas; é uma ideia tardia; pode ser apagada.” (“Apocalypstick”, In BATCHELOR, David, Cromofobia, Ed. SENAC, São Paulo, 2007, p. 62). Nesse sentido, a presente investigação inicia-se com algumas questões:

    A percepção das formas ou das superfícies não depende também da percepção da cor?

    A compreensão das distâncias e do espaço não está também interdependente da percepção da cor?

    Não poderá a cor ajudar ao processo de desenho e não ser lançada para uma função meramente decorativa?

    Não poderá a cor ter outro papel nos processos do desenho?

 

 

JOAQUIM VIEIRA [25.03] 

    Joaquim Pinto Vieira, nasceu em Avintes em 1946. Pintor e Professor Catedrático da Faculdade Arquitectura da U.P. Responsável pela disciplina de Desenho desde 1974 a 2008. Dirigiu as disciplinas de Desenho do curso de Arquitectura da Universidade do Minho desde 1997 até 2006. Dirigiu dois cursos de Mestrado em Design Industrial na U.P. em 1990/1993. Realizou nos anos 80 estudos sobre a Fotografia em Portugal que deram  origem a conferências e textos publicados em diversas publicações, como a Colóquio-Artes. Desenvolveu actividade como cenógrafo e design gráfico nos anos  60/70/80. Tem publicados diversos textos sobre Desenho em publicações nacionais e estrangeiras e participado em inúmeros debates sobre desenho e imagem. Co-dirige a revista de Desenho e Imagem, PSIAX, editada pela FAUP e UM.. Desde 1968 realiza obras de Desenho, Pintura e Multimédia e de Artes Decorativas, que expõe individual e colectivamente. Está representado em várias colecções particulares e no Museu de Serralves.

"O que vale a pena pensar? Como vale a pena pensar?"

[Sessão de encerramento, 25 de Março 2009]

    1. É disto que se trata. Por em marcha a racionalidade e dar-lhe guarida. Estão os artistas habituados a fazer isso? Não, porque é estranho à condição relativista e vitalista que conforma dominantemente a actividade artística – com mais dominância hoje – embora o vanguardismo se reclame de “projecto conceptual”.
    2. Qual é o universo, o âmbito disciplinar do desenho que tenha valor patrimonial, isto é que valha a pena ser pensado, isto é estudado. Que nos interessa no nosso passado que possa valer tanto como aquilo que hoje fazemos e que será o passado para os que estão a chegar? 
    3. Há coisas a aprender no desenho? Poderemos partilhar essas matérias e reconhecer que elas são uma constante cultural; algo que nos ultrapassa mas que nos diz respeito?

 

CLÁUDIA AMANDI [25.03] 

Cláudia Amandi (1968) vive e trabalha no Porto. Licenciatura em Artes Plásticas/Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (1993). Pós graduação em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2001). Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na área do Desenho (1991). Aluna de Doutoramento em Desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2007-2009), sob a orientação do Prof. Dr. Mário Bismarck e com co-orientação do Prof. Paulo Freire de Almeida. É docente de Desenho na F.B.A.U.P desde 1997 e tem exposto como artista plástica desde 1994.

"Funções e Tarefas do Desenho no Processo Criativo Artístico"

   
Esta investigação tem como intenção delimitar um grupo de funções e tarefas que o desenho promove quando é utilizado no processo artístico, e objectivar qual o seu contributo para o desenvolvimento criativo, designadamente exercitar a imaginação. 
    Nessa delimitação, procura-se identificar a relação que essas funções e tarefas estabelecem no centro do processo criativo e quais as suas consequências, fixando-se particularmente nos acontecimentos operativos de configuração, questionamento e experimentação, implícitos aos aspectos práticos de produção de imagens.
    Com exemplo e de forma esquemática, será apresentada de forma resumida o papel que uma das funções tem no processo artístico e que tarefas se implicam no seu desenvolvimento prático.

 

GRAÇA MAGALHÃES [25.03] 

Graça Magalhães é, desde 2004, assistente do Departamento de Comunicação e Arte, UA (de 2000 a 2004 assistente convidada). Actualmente é bolseira de investigação da FCT. Participou e publicou em diversos congressos nacionais e internacionais sobre desenho e imagem. Licenciada Artes Plásticas – Pintura pela ESBAP, UP. Entre 1987 e 1990 bolseira do Ministério dos Negócios Estrangeiros Português e da Fundação Calouste Gulbenkian estudando história de Arte e Conservação, Roma e Florença. De 1990 a 1993 foi bolseira do Monbusho (Japão) concluindo mestrado em Desenho – Técnicas de impressão, Tama Art University, Tóquio. De 1993 a 2000 trabalhou para a Universidade Católica Portuguesa, Porto, no projecto de instalação da Escola das Artes. Em 1995 estagiou no Departamento de Arqueologia e História de Arte da Universidade de Louvain-la-Neuve. Participou em diversas exposições nacionais e internacionais. 

"O Objecto de Design Através do Desenho"

    A investigação considera a relação entre o desenho e o projecto, procurando através da interpretação crítica do desenho chegar à categorização da prática projectual.
    Admite-se a importância que o desenho adquire no acto da projectação, quer como instrumento impulsionador quer como verificação.
    Parte-se da hipótese de que o desenho favorece o aparecimento e desenvolvimento da ideia projectual, trazendo para o projecto sinais da expressão existencial do autor que, transformados em signos, valorizaram o objecto.
    O estudo inscrevendo a necessidade de compreensão criativa e simbólica do artefacto, através de uma poética expressa no objecto desenhado, considerando que a sua clarividência poderá estar patente na compreensão do desenho enquanto instrumento e como veículo dessa poética. Trata-se do objecto-desenho (a grafia) como referente para a compreensão do artefacto.
    Procura-se contribuir para o estudo e conhecimento do objecto de design através do desenho de 3 modos:

    1. Histórico-temporal - estudo do desenho enquanto referente de consolidação e valorização do objecto projectado;
    2. Didáctico - contribuindo para o estudo e formação em design;
    3. Epistemológico - contribuindo para a teoria e crítica do design, procurando a partir do percurso interno do desenho uma reflexão sobre o objecto projectado. 

 

JOÃO CABELEIRA [25.03] 

Formação Académica: (2008) Frequência do Simposio Internacional «La pratica de la perspectiva. Perspectiva em los talleres artísticos europeos» || (2006) Dissertação de mestrado em Metodologias de Intervenção no Património Arquitectónico: “Polivalência e mutação em espaço público na cidade consolidada. Metodologias de intervenção || (2002) Licenciatura em Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Prova final de Licenciatura: Arquitectura do subterrâneo || (2000) Participação no programa Sócrates/ Erasmus na Facultá di Architettura da Universitá Degli Studi Di Firenze.
    Experiência Profissional: (2008) Integra a produção do evento 1st International Meeting EAHN || (2007) Comissão organizadora do evento Arquitectura em Lugares Comuns || (2006) Inicio da actividade como regente da unidade curricular de Geometria no Departamento Autónomo de Arquitectura da Universidade do Minho. - Colaboração no projecto DAFNE Editora - Elaboração de projectos próprios: Casa em Francelos (Gaia); Apartamento na Lapa (Porto) || (2004) Início da Colaboração no atelier do arquitecto António Madureira que desenvolve projectos em parceria com o Arquitecto Álvaro Siza: Centro paroquial de Matosinhos (Matosinhos); Nova biblioteca para a Faculdade de Direito da UC (Coimbra); Àguas Férreas, Bouça (Porto); Arranjo da Marginal de Leça (Matosinhos); Plano de urbanização do Parque Millenium (Maia); Complexo Parque Navegantes (Porto); Cooperativa de habitação Casa jovem (Guarda); Habitação Engº Carlos Alemão (Sintra) || (2004) Monitor na cadeira de Projecto II da FAUP.

"Arquitecturas Imaginárias: Espaço Real e Ilusório no Barroco Português"

      A descoberta da perspectiva e o seu desenvolvimento ao longo da idade moderna recolocaram o homem no centro, quer da representação da arquitectura, quer da própria concepção espacial. A inclusão do observador na construção do desenho e na representação do espaço estabelece bases a uma nova fase no pensamento e prática da arquitectura. 
     A evolução dos sistemas de projecção perspéctica, a par da revisão da arquitectura clássica do primeiro ciclo do renascimento coloca no centro da teoria e prática arquitectónica a problematização sobre os limites da construção e a interacção entre forma (construída ou representada) e a sua percepção/experimentação.
    O espaço real (edificado) é distendido, senão mesmo desmaterializado, segundo extensões virtuais (representação). Quebram-se os limites impostos pela construção alterando a percepção da sua real medida. Estas novas hipóteses no campo da concepção espacial deitam por terra a crença num mundo ordenado, regular, constante e explicável mas verdadeiro passando a incluir no campo teórico e prático da construção princípios de incerteza e atribuir uma dimensão ilusória ao contentor espacial. Questiona-se a natureza da construção, desafia-se a física e expõe-se a incapacidade de alcançar o modelo ideal renascentista.
    O domínio dos sistemas de projecção e o grau de conhecimento sobre a percepção permitiram a elaboração de imagens de arquitectura que não se ficavam pela pré-visualização do espaço, de uma realidade futura, mas pela sua inclusão na realidade como se formassem parte da mesma. Simulam-se representações de arquitectura que se incluem no espaço real fazendo parte deste, transformando-o e estabelecendo, aos olhos do observador, uma nova realidade.

 

JORGE SILVA MARQUES [25.03] 

    Licenciado em Artes Plásticas - Pintura e Assistente na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde lecciona na area cientifica de desenho desde 1998. [1996] Ciclo Especial de Artes Plásticas – Pintura, Faculdade de Belas Artes do Porto. [2006] Provas de aptidão pedagógica e capacidade cientifica, trabalho de síntese – “As imagens do desenho. Percepção espacial e representação”, e relatório de aula – “ Os modos do desenho”. 2008] Inscrição em doutoramento com o tema provisório – “A experiência do desenho e a possibilidade da sua transposição. O desenho e processos não focados” ||  “O desenho e o processo são o mesmo”, no âmbito da apresentação do projecto Superficial # 2.1, Estúdio UM, Escola de arquitectura da Universidade do Minho || “ O processo como ponto de partida e de chegada. O desenho através do processo”, no âmbito das lições de desenho integradas no projecto Drawings Spaces | Espaços do Desenho, Fabrica Braço de Prata, Lisboa.
    Expõe individual e colectivamente desde 1993.
Está representado na colecção da ANJE, Bolsa de Valores,Porto e em colecções particulares. 
    Coordena o blogue Projectoindividual.blogspot.com, apresentação e divulgação de práticas de desenho.

 

"A experiência do desenho e a possibilidade da sua transposição: O Desenho e processos não focados"

  Procuro neste estudo explorar o desenho a partir do processo. De algum modo significa explorar o processo como ponto de partida e ponto de chegada da  experiência do desenho, numa relação com um corpo que percebe e uma matéria que o produz. 
    Começei exactamente por tentar compreender a importância do processo no desenho e o modo como se definem um e outro a partir desta analogia, e procurar no desenho a existência de sintomas que sejam reveladores de determinadas marcas ou relevâncias de processo.
    Ainda que estes não sejam condição suficiente  para se "ler" o desenho, tendem a estar presentes no desenho em conjugação com outros sintomas.
    Isto permite conhecer de certa forma as propriedades geradoras dos desenhos através dos actos que os realizam.
    Foi importante perceber que um trabalho centrado no processo significa deslocar o problema da concepção e da formalização do desenho para o problema do procedimento, estando assim mais focado em interpretar o modo como se faz, e o modo como representa e acontece gráficamente sobre uma superficie. 

 

 MIGUEL DUARTE [25.03] 

Miguel B. Duarte lecciona na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho. Possui Licenciatura em Design de Comunicação –Arte Gráfica (ESBAP)e Mestrado em Prática e Teoria do Desenho (FBAUP).

"Lugar e Objecto como Circunstância do Esquisso"
   

    Na sequência dos estudos para uma ‘Teoria do Modos do Desenho’, propõe-se um olhar sobre as características que qualificam o Modo Esquisso a partir de uma estratégia de recolha de informação e de registo que prevê dois momentos que podem associar-se à resposta a duas questões onde? e o quê? O estudo orienta-se para uma didáctica da representação do espaço.

 

 PEDRO MAIA [25.03]  

    Pedro Maia (1962) vive e trabalha no Porto. Licenciatura em Artes Plásticas/Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (1988). Mestrado em Pintura pela Universidade de Massachusetts, E.U.A. (1990). Aluno de Doutoramento em Desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2004-2009), sob a orientação do Prof. Dr. Vítor Silva e com co-orientação do Prof. Dr. Lino Cabezas Gelabert em período de especialização em Barcelona (2006-2008). Docência em Desenho: Univ. de Massachusetts, E.U.A. (1989-1990), E.S.A.D., Porto (1990-1991), E.S.A.P., Porto (1990-1991), F.A.U.P., Porto (1991-1998), E.S.A.P., Guimarães (1998-2003) e F.B.A.U.P., Porto (2001-2009). Desde 2004 que tem vindo a colaborar com as revistas PSIAX e Margens & Confluências com artigos sobre desenho e outros projectos editoriais. Trabalho de Curadoria para o MausHábitos – Espaço de Intervenção Cultural (2001-2004). Expõe regularmente desde 1984.

"Máquinas do Desenho e a Representação da Realidade: O Mundo Visto por uma Janela"

    A investigação em curso decorre da convergência de três factores distintos, ainda que indirectamente relacionáveis: da experiência de docência às disciplinas de desenho (o desenho do natural e os diferentes processos utilizados na representação da realidade); da prática artística (o abandono de processos manuais pela implementação de dispositivos de captação de imagem); da ‘vocação tecnológica’ (interesse por dispositivos/processos químicos, ópticos, mecânicos e digitais.
    Tem como objectivo a realização de um estudo comparado sobre a invenção e o uso de máquinas de desenho, desde o véu de Alberti até às mais recentes tecnologias digitais. Pretende, por um lado, consolidar uma base de dados sobre máquinas de desenho e, por outro, reflectir sobre as implicações destas na produção de imagens da realidade. Adopta, como conceito chave, a noção de ruído utilizada por José Gomez Islas (Los Ruidos de la máquina, 2002)e tenta explorar o seu sentido para caracterizar certos fenómenos  visuais e comportamentais, que resultam da acção combinada e indissociável de Homem e Máquina.

 

SÍLVIA SIMÕES [25.03] 

    Silvia Simões (1974) || (1999) Licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela FBAUP || (2001) Mestre em Som e Imagem - Artes Multimedia pela Universidade Católica do Porto || (2004) Passa á categoria de assistente da secção autónoma de desenho e geometria da FBAUP || (2008) Inscrição definitiva em doutoramento na FBAUP || (2009) Bolseira de investigação da FCT.
    Expõe desde 1995, desenvolvendo trabalho em várias áreas das artes visuais

 "Tecnologias do Conhecimento: O Ensino de Linguagens Não Verbais na era da Web 2.0"

    O projecto apresentado pretende compreender melhor a esfera do ensino/aprendizagem de disciplinas sustentadas em linguagens não verbais, de que é exemplo o desenho, poderão usufruir das tecnologias digitais e ferramentas Web 2.0.
    Neste contexto de estudo, tenta-se compreender de que forma as transformações que ocorrem nos meios de comunicação actuais, interferem no desenvolvimento processual na construção de imagens, transmitidas por diferentes media. Assim como, incrementar e desenvolver nos  estudantes práticas de argumentação e justificação teórica das opções tomadas na prática projectual.
    A reflexão centra-se essencialmente no confronto entre a linguagem não verbal sustentada e desenvolvida na prática do desenho, e as tecnologias Web 2.0 que fomentam essencialmente a comunicação verbal.
    Neste sentido, e com a consciência de que o tipo de ensino  implica questões para além da operatividade, propomos uma análise critica às implicações do uso destas ferramentas enquanto mediadoras e produtoras de conteúdos/imagens. Sabendo que nenhuma tecnologia é isenta, assim como o próprio sistema de ensino, tentaremos responder aos principais objectivos desta investigação:
    - Analisar  de que modo o diálogo sobre a matéria incrementa e altera os processos de construção  na prática?
    - Verificar os contextos de desenho na representação digital.
    - Interpretar o tipo de interferências que ocorrem nos sujeitos de educação quer na interpretação, quer na criação de imagens, em função dos diferentes suportes/ média e das linguagens que utilizam.
    - Verificar qual o contributo das ferramentas Web 2.0 para o desenvolvimento de competências da argumentação, justificação e reflexão sobre a produção prática nos estudantes do  ensino superior.
    - Observação de mudanças de intenção no processo de resolução do projecto.

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